Perspectivas Filosóficas em Informação

Quinze trabalhos de pesquisadores do Perfil-i selecionados para o ENANCIB 2021

 

XXI Encontro Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação - XXI ENANCIB 2021

PPGCI IBICT UFRJ - 50 anos de Ciência da Informação no Brasil: saberes, diversidade e transformação social

25 a 29 de outubro de 2021

Local: Youtube Enancib 2021

Portal: http://enancib2021rio.ibict.br/ Transmissão: YoutubeEnancib2021 - https://www.youtube.com/channel/UCn8G4ttLr21jyWwppyHiq-A/featured

Contato: enancib2021@ibict.br

 

PARTICIPAÇÕES DE MEMBROS DO GRUPO PERFIL-I (em negrito):

O AVESSO DA IMAGEM: REFLEXÕES CRÍTICAS SOBRE A TECNOIMAGEM E A INFORMAÇÃO COMO PROCESSO Autoria(s): Ricardo M. Pimenta – IBICT Resumo: O projeto que motivou esta comunicação breve propôs a produção de linha cronológica (timeline) de informações midiáticas sobre a COVID-19, recuperáveis na internet a partir dos principais canais institucionais e de mídia que não se utilizavam de recursos técnicos de assinatura (paywall). No caso da timeline buscamos corroborar à luz de Flusser que e estrutura simples (pois tanto acesso como navegabilidade são razoavelmente simples) e esteticamente agradável tem em seu avesso um sistema funcional complexo que conjuga linhas de programação, conexões entre servidores e domínios, além de alta demanda por uma curadoria contínua. Palavras-Chave: Timeline; COVID-19; Imagem; Informação-como-processo.

PANDEMIA ALÉM DOS NÚMEROS: DADOS ABERTOS E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO Autoria(s):Ana Maria Barcellos Malin (PPGCI/IBICT-UFRJ); Marcia Maria Quintslr (PPGCI/IBICTUFRJ e IBGE); Lívia Neto Machado (INMETRO); Diogo Luiz de Jesus Moreira (PPGCI/IBICT-UFRJ); Thiara dos Santos Alves (PPGCI/IBICT-UFRJ) Resumo: Partindo do questionamento de como se deu o uso da Lei de Acesso à Informação (LAI) no contexto da pandemia de Covid-19 e de qual a importância dos Dados Governamentais Abertos (DGA) para esta análise, este artigo tem o objetivo de explorar as potencialidades dos DGA para monitoramento da transparência, da accountability e da prestação dos serviços públicos nas dimensões políticas e humanas. O estudo empírico consistiu na análise de solicitações e respostas sobre a pandemia registradas de janeiro a junho de 2020 na base de dados abertos vinculada à LAI, disponibilizada pela Controladoria-Geral da União. Foram explorados os conceitos de direito de acesso à informação, dados abertos e transparência integrados à política pública em informação, como características de um Estado Informacional. Observou-se que os DGA podem ampliar a qualidade da transparência, viabilizando não apenas acesso às informações, mas também inferências verificáveis, ainda que seu uso e interpretação exijam competências multidisciplinares. A base analisada foi avaliada positivamente, pois atende às “leis” e aos princípios que pautam os DGA. Registrou-se a percepção de que o uso de DGA requer tradução entre a complexidade informacional do Estado e as necessidades de informação do cidadão para uma sociedade democrática e inclusiva, cabendo à Ciência da Informação constituir esse elo tradutor. Palavras-Chave: Dados Governamentais Abertos. Covid-19. Transparência. Acesso à informação. Estado Informacional.

LOCI DE LEITORAS E LEITURAS: PRÁXIS DAS MEDIAÇÕES SOCIOTÉCNICAS EM CLUBES DE LEITURA Autoria(s): Amanda Salomão; Gustavo Silva Saldanha

MUDANÇA CLIMÁTICA: COMPLEXIDADE DA REPRESENTAÇÃO PARA OS SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO Autoria(s): Marcos Gonçalves Ramos; (IBICT/UFRJ); Priscila Ramos Carvalho, IBICT/UFRJ; Rosali Fernandez de Souza, IBICT/UFRJ Resumo: A abrangência da mudança climática em seus aspectos sociais, políticos e econômicos leva a reflexão sobre a complexidade do conceito e sua representação em Sistemas de Organização de Conhecimento. O objetivo do trabalho foi identificar, analisar e comparar os termos e as áreas de conhecimento a partir da busca termo climate change nas bases de dados Scopus, Dimensions e Web of Science, no período 1960-2019. A revisão de literatura e os resultados demonstraram diversidades conceituais, terminológicas e epistemológicas sobre a mudança climática que reforçam a importância dos Sistemas de Organização do Conhecimento para interoperabilidade semântica e a recuperação eficiente. Palavras-Chave: Sistemas de Organização do Conhecimento. Mudança Climática. Recuperação da Informação.

A VERDADE QUE SE BUSCA CONVENCER: RETÓRICA EPISTÊMICA REDIVIVA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Autoria(s): Márcia Feijão de Figueiredo – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ); Gustavo Silva Saldanha - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia / Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (IBICT/UFRJ) Resumo: O enfoque da presente pesquisa, de ordem filosófica, é desenvolver a reflexão sobre a teoria retórica enquanto fonte documental de argumentação, persuasão e prova, junto de diferentes outras margens de teorização e de aplicação em Ciência da Informação. Essa epistemologia pautada na historicidade está interessada em recolher elementos que constituem o discurso fundador da Ciência da Informação. Nesse sentido, o estudo debruça-se sobre as fontes que nos levam à fundamentação tanto de uma teoria retórica da informação como uma teoria da informação formulada da e para a retórica. Desvela-se, nesse território filosófico, o problema da verdade, como desdobramento das mais remotas e das mais imediatas problemáticas do fazer informacional, pano de fundo de toda essa reflexão. Dentre as tantas potencialidades de vinculação deslindadas na relação entre epistemologia da Ciência da Informação e teoria retórica, o recorte conceitual do estudo tem como resultado o debate sobre autoria-autoridade cognitiva, bem como imagem-classificação, fronteiras inequívocas da longa tradição reflexiva do “retor” e da constituição epistêmico-informacional. Palavras-Chave: Retórica; Teoria retórica; Epistemologia da Ciência da Informação; Filosofia da informação; Verdade.

AS TRANÇAS RESISTEM: FEMINISMO NEGRO E EPISTEMOLOGIA SOCIAL A PARTIR DE TRAJETÓRIAS DE VIDA DE PESQUISADORAS NEGRAS EM BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Autoria(s): Leyde Klebia Rodrigues da Silva – Universidade Federal da Bahia / Universidade Federal do Cariri (UFBA/UFCA); Gustavo Silva Saldanha – - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia / Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (IBICT/UFRJ) Resumo: O objetivo desta pesquisa é (re)contar as trajetórias de vida de pesquisadoras negras do campo da Biblioteconomia e Ciência da Informação e suas tranças intelectuais, tendo como base o fundamento da epistemologia social. Metodologicamente, a investigação baseou-se numa abordagem qualitativa de pesquisa, do tipo documental. As fontes selecionadas denominadas biobibliográficas, memoriais e artigos autorais, disponibilizados pelas protagonistas da pesquisa, foram analisadas a partir do método autobiográfico, do princípio analítico da interseccionalidade, e compreendidas sob a ótica de uma Epistemologia Social Feminista Negra. As tranças intelectuais foram construídas pela noção de Baobá Genealógico com dados coletados na Plataforma Lattes, via as bases de Currículos Lattes e o Diretório de Grupos de Pesquisa. Os resultados da pesquisa mostram que os fragmentos narrativos das trajetórias de vida das pesquisadoras e os respectivos Baobás Genealógicos serviram de aporte para uma compreensão da atuação, experiência, luta, protagonismo e resiliência dessas mulheres em seus espaços. Nas considerações finais, reforça-se a importância da presença de mulheres negras em todos os espaços da sociedade, e apesar da mídia e dos currículos escolares não abordarem a profundidade dessas existências, as vidas complexas de mulheres negras podem promover grandes contribuições científicas e importantes transformações sociais. Palavras-Chave: Biblioteconomia e Ciência da Informação. Feminismo negro. Epistemologia social. Trajetórias de vida.

“ESTADO DE MEDIAÇÃO”, AUTISMO E A CIRCULAÇÃO DA INFORMAÇÃO NO CENSO Autoria(s): Fernanda Valle (PPGCI IBICT UFRJ); Marcia Quintslr (PPGCI IBICT UFRJ e IBGE); Gustavo Saldanha (IBICT/UNIRIO) Resumo: A quantificação e a caracterização das pessoas autistas constituem lacunas das estatísticas oficiais brasileiras diante da necessária mediação da informação voltada a esse público, perpassando instituições informacionais, Estado e sociedade civil. Preenchê-las é consistente com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas. No Brasil há mobilização para a investigação do autismo através do Censo Demográfico. O artigo, a partir de uma abordagem teóricoconceitual, analisa a pertinência desse mapeamento, considerando a complexidade da mediação, circulação e apropriação da informação estatística no escopo do logos informacional autista. Sustentam a análise, o enfoque crítico ontológico dos conceitos de “informe”, de Menezes, e de sujeito informacional, de Rendón Rojas. Discute-se a dimensão sociopolítica da constituição do ser autista dentro do universo da informação e, portanto, da necessária medição estatística, aqui inserida na macro-discussão da mediação informacional. Sob essa dimensão se associa às estatísticas a categoria de uso da informação “constitutivo da sociedade”, proposta por Braman. A noção de informação a partir de Dantas, Wilden e Vieira Pinto, bem como o pensamento crítico em demografia deste último, abarca a circulação e a apropriação social das estatísticas. Este complexo de abordagens e autorias conduz à metáfora-ferramenta “Estado de mediação” para discutir o “informe” da condição autista na pólis, permitindo identificar que o Censo requer complemento por outras fontes para a circulação de informação para propiciar a desejada visibilidade ao autismo ainda que imerso na macro representação política das existências. Palavras-Chave: Mediação. Circulação. Censo. População autista. Ser Informacional.

ESPECIFICIDADES DA INFÂNCIA DIANTE DA DESINFORMAÇÃO E DA PÓS-VERDADE. Autoria(s): Márcia Azen - PPGCI-IBICT/UFRJ; Arlete Nery de Andrade – UFRJ (EICOS-IP); Marco Schneider - PPGCI-IBICT/UFRJ Resumo: O objetivo deste trabalho é contribuir para o entendimento das especificidades da infância em relação às práticas de desinformação correntes. Metodologicamente, resulta de pesquisa bibliográfica e documental, qualitativa e exploratória, com base em literatura interdisciplinar da Ciência da Informação, da Comunicação e da Antropologia Digital. Conclui ser necessário que as pesquisas e ações de Educação para a Leitura Crítica da Mídia e fomento à Competência Crítica em Informação dediquem mais atenção às particularidades da infância no ambiente digital. Palavras-Chave: Infância; Desinformação; Pós-verdade; Ambiente digital; Antropologia Digital. 

CAPITAL MATA: A FARSA INFORMACIONAL DOS CARTÓRIOS EM JORGE AMADO Autoria(s): Monique Figueira, IBICT/UFRJ; Marco Schneider, IBICT/UFRJ e PGGMC-UFF Resumo: O regime de informação fundiário brasileiro se encontra repleto de distorções: fraudes como a grilagem, o patrimonialismo dos cartórios, a dispersão dos dados sobre propriedade da terra entre cadastros e registros sem interoperabilidade. Tais irregularidades são há muito relatadas em outras disciplinas, mas não na Ciência da Informação brasileira, a despeito da centralidade do tema para a estruturação econômica e promoção de justiça social. Considerando tal carência de fontes, o objetivo principal do artigo é relacionar o romance “Terras do Sem Fim”, de Jorge Amado, com a Economia Política da Informação, a partir de pesquisa bibliográfica e documental de leis e conteúdo midiático, assim como entrevista semidirigida com uma especialista em direito urbano. A análise da obra nos levou a quatro temáticas pertinentes aos objetos do nosso campo: 1) os mistérios da mata; 2) a violência da ocupação territorial; 3) a comodificação; 4) a farsa informacional dos cartórios. A era ou sociedade dita da informação ainda toma o Brasil como uma grande soma de capitanias hereditárias, e aqui buscamos uma “transgramática” ao recorrer a fontes diversas para construir com rigor científico um objeto do conhecimento marcado por silenciamentos, crimes e falsas legalidades. Palavras-Chave: Economia Política da Informação. Literatura. Gestão de Documentos. Regimes de informação.

O MOVIMENTO DA LINGUAGEM SIMPLES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL BRASILEIRO: ABORDAGEM DIALÓGICA COM O CONCEITO DE COMPETÊNCIA CRÍTICA EM INFORMAÇÃO Autoria(s): Ana Lúcia Alexandre Borges – IBICT - UFRJ; Arthur Coelho Bezerra – IBICT - UFRJ Resumo: A prestação de serviços públicos no ambiente digital, em especial na esfera federal, está se expandindo a passos largos. No arcabouço legal que estabelece os princípios para o Governo Digital no Brasil, uma das diretrizes abordadas é o uso de linguagem clara e compreensível a qualquer cidadão. Num período em que a desinformação e a circulação de notícias falsas põem vidas em risco durante a pandemia da Covid-19, a interação entre Estado e sociedade deve primar pelo provimento de informações confiáveis e de forma inteligível. Este trabalho tem como objetivo compreender o movimento de incentivo ao emprego da linguagem simples nos serviços públicos federais. Daremos início a nosso percurso teórico-metodológico buscando situar brevemente a mobilização de uma rede de servidores públicos em torno do tema. Estabeleceremos ainda um diálogo entre uma abordagem crítica da linguagem simples e a competência crítica em informação. Como resultado, avaliaremos em que medida a articulação entre os dois conceitos na oferta de serviços públicos contribuiria para promover o exercício de uma cidadania digital plena e fomentar a transformação social. Palavras-Chave: Linguagem simples. Competência crítica em informação. Serviço público digital.

PRÁTICAS DE COMPETÊNCIA CRÍTICA EM INFORMAÇÃO NO COMPARTILHAMENTO DE DADOS BIOMÉTRICOS Autoria(s): Aneli Beloni – IBICT – UFRJ ; Arthur Coelho Bezerra – IBICT – UFRJ Resumo: Atualmente, existem aplicativos para smartphone que coletam dados biométricos para diferentes fins, nem sempre éticos. Práticas de competência crítica em informação para quem compartilha seus dados pessoais são um caminho para a conscientização das possibilidades de uso das informações concedidas, e também para exigir transparência das empresas sobre a finalidade para a qual coletam e usam tais dados. Por meio de uma metodologia de investigação explicativa, nosso objetivo é indicar alguns passos que podem ser seguidos por quem utiliza aplicativos como Whatsapp e outros que fazem coleta de dados biométricos, a fim de estimular autonomia informacional e consciência crítica nos usuários. Palavras-Chave: Competência Crítica em Informação. Dados Biométricos. Dados pessoais. Privacidade. Aplicativos.

CÂMERA DESLIGADA: O NOVO REGIME DE INFORMAÇÃO NO ENSINO REMOTO [TC] Autoria(s): Talita Figueiredo, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT ; Arthur Coelho Bezerra, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) Resumo: Na cibercultura e no universo das redes sociais, que incentiva a (super) exposição dos corpos, docentes e instituições de ensino se questionam sobre o motivo de crianças e adolescentes nascidos no século XXI desligarem a câmera dos aplicativos de teleconferência durante as aulas remotas e se veem desafiados a entender melhor o regime de informação que rege a nova forma de ensino imposta pela pandemia do coronavírus. Em diversas partes do mundo, não apenas no Brasil, escolas fizeram regulamentos, reuniões e pesquisas que tangenciam o tema. A preocupação com a imagem exposta na tela e o cansaço de analisar a própria aparência por horas a fio estão entre os achados de investigações sobre o tema. Nosso percurso teórico-metodológico inclui pesquisa documental, além de parte de discussão teórica e depoimentos colhidos para dissertação da pesquisadora. Nossa proposta é refletir sobre alguns obstáculos que se interpõem nas trocas informacionais entre professores e alunos, diante da falta de perspectiva real sobre quando o ensino presencial retornará de maneira plena, e levando em consideração a possibilidade da adoção do ensino híbrido como algo permanente, como vem sendo sugerido por alguns especialistas. Nas considerações finais apontamos que a Competência Crítica em Informação pode ser um caminho benéfico a professores e alunos na construção de um conhecimento libertador (sob os preceitos da pedagogia crítica do educador Paulo Freire), contribuindo para a autonomia e emancipação dos cidadãos e cidadãs. Palavras-Chave: Cibercultura. Educação. Regime de Informação. Competência Crítica em Informação. Pedagogia Crítica.

CONHECIMENTO, DESENVOLVIMENTO HUMANO E A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: INTERSEÇÕES ENTRE A LEI DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES, A LEI MARIA DA PENHA E A AGENDA 2030. Autoria(s): Carla Maria Martellote Viola; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia IBICT / UFRJ; Andréa Doyle Louzada de Mattos Dodebei Aymonin; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); Bruna Nascimento Rodrigues, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Resumo: O artigo é construído por três concepções: conhecimento, desenvolvimento humano sustentável e defesa das mulheres contra a violência. Três documentos conformam a pesquisa: a Lei das Bibliotecas Escolares, a Lei Maria da Penha, um marco na violência contra a mulher no Brasil e a Agenda 2030 das Nações Unidas, por meio do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (Educação de Qualidade) e do 5 (Igualdade de Gênero). O objetivo da pesquisa é averiguar de que forma essas proposições legislativas podem favorecer a promoção de educação de qualidade e o combate à violência contra a mulher, a partir de ações efetivas das bibliotecas escolares. Utiliza como procedimentos metodológicos uma abordagem qualitativa por meio do método descritivo-exploratório. Tem por resultados projetos legislativos que apresentam iniciativas para a prorrogação da implantação da Lei das Bibliotecas Escolares para 2024 e para tornar obrigatória a manutenção de um exemplar da Lei Maria da Penha em cada biblioteca. Conclui que o conhecimento direto proporcionado pela disponibilização do exemplar da referida lei possibilita o desenvolvimento humano sustentável das mulheres e a luta contra a violência, sendo que para tanto é necessário que as bibliotecas escolares sejam efetivamente implantadas na totalidade das instituições de ensino públicas e privadas. Palavras-Chave: Conhecimento. Lei das Bibliotecas Escolares. Lei Maria da Penha. Agenda 2030. Violência contra as mulheres.

BRCRIS COMO UM SISTEMA DE RECOMENDAÇÃO CIENTÍFICOTECNOLÓGICA Autoria(s): Adilson Luiz Pinto (UFSC); Thiago Magela Rodrigues Dias (CEFET-MG); Vivian Santos Silva (IBICT); Josir Cardoso Gomes (IBICT); Washington Luis R. de Carvalho Segundo (IBICT)

INFORMAÇÃO PÚBLICA, SAÚDE E A AGENDA 2030: AVERIGUAÇÃO SOBRE A DISPONIBILIZAÇÃO DAS NORMATIVAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS NO COMBATE AO NOVO CORONAVÍRUS Autoria(s): Carla Maria Martellote Viola (IBICT/UFRJ); Anna Cristina Caldeira de Andrada Sobral Brisola ; Silvana Maria de Jesus Vetter XXI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação • ENANCIB 2021 Rio de Janeiro • 25 a 29 de outubro de 2021 Resumo: Em razão da Organização Mundial da Saúde ter declarado surto de pandemia pelo novo coronavírus, em 11 de março de 2020, o governo brasileiro priorizou ações para cuidar da saúde e do bemestar da sociedade, além de antepor procedimentos em prol da disseminação e acesso à informação das medidas adotadas. Corroboram tais ações, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2030, que foi ratificada pelo Brasil. A justificativa desta pesquisa é a necessidade de saber se as informações públicas sobre as ações adotadas pelo Brasil estão em formato compreensível para toda a população. Assim, o objetivo do estudo é averiguar como o governo brasileiro disponibiliza seus documentos digitais, como propostas, leis e decretos que fazem parte do compêndio normativo para o combate ao novo coronavírus. Utiliza-se metodologia exploratória, bibliográfica e documental com abordagem qualitativa. Para possibilitar à sociedade acesso e conhecimento, a Câmara dos Deputados organiza na plataforma digital denominada “Combate ao coronavírus” infográficos para consulta das normativas que intentam a conformação das iniciativas governamentais para vencer a pandemia. A análise realizada a partir dos fundamentos da Competência em Informação e Competência Crítica em Informação identifica que a plataforma possibilita acesso e consulta dos documentos digitais, contudo, não permite a filtragem por tipo de proposta/normativa, e/ou por deputado, e/ou por ano e nem a pesquisa textual adequada nos conteúdos. Palavras-Chave: Agenda 2030. Saúde. Competência Crítica em Informação. Competência em Informação. Novo Coronavírus.